Já diziam velhos sábios

que...

Até o mais apaixonado dos corações

é capaz de brincar com outros corações apaixonados.


domingo, 29 de março de 2015

Aquele beijo

Em tua boca o meu sonho começou...
Diante dos meus olhos você me observava
E a tua boca era apenas o que eu enxergava
Foi então que o meu coração se apaixonou

Numa segunda oportunidade,
Num segundo abraço apertado...
Eu pude provar do seu beijo molhado
E senti uma tremenda felicidade

Só não sabia o erro que estava cometendo...
Nesse mar de segredos em que você se esconde
Eu mergulhei sem saber o que já estava acontecendo

Desde aquele beijo eu me apaixonei
De uma só vez eu te entreguei meu coração
E agora o que eu faço da minha vida, eu já nem sei.


Autor: Gustavo Chaves

quinta-feira, 19 de março de 2015

Carta ao meu amor

Quando te conheci aprendi o que é ser paciente.
Pois esperar que o tempo passe e a distância diminua não é fácil.
Tudo em troca de uma visita e um abraço, uma tentativa de um sucesso que virou fracasso.
Uma despedida para um "nunca mais" que nunca chega, um nó na garganta que nunca desata, uma esperança no peito que nunca morre, nunca apaga.
E eu hei de viver assim: tentando apagar os laços e aumentando os espaços já que você insiste em recusar o meu afeto, ou a minha insistente tentativa de te conquistar. E o meu coração amargo, sombrio, vai seguir o seu caminho solitário tentando te esquecer até outra vez te encontrar.
Se ele vai se entregar e cair aos teus braços, eu não sei. Talvez ele se reencante com a sua simplicidade de conquistá-lo outra vez, com essa sua beleza diferente, uma timidez sorridente num abraço sincero que o confunde ao interpretar que o seu amor não é o mesmo que ele tem pra te dar.
Talvez nosso próximo encontro nunca mais aconteça ou talvez daqui alguns anos eu já tenha partido dessa pra melhor, mas eu não quero que você se esqueça de que o meu amor por você sempre existiu e que a minha poesia desconhecida sempre terá um pedacinho teu.

domingo, 8 de março de 2015

Decida-te!

Esquece teu passado, pobre poeta
Abre teus olhos para enxergar a vida
Enquanto ficares a olhar para trás
Seguirá para sempre como uma alma perdida

Decida-te!
Dê seu próximo passo
Não se preocupe com os acasos
Afinal, a vida é um grande descompasso. 


Autor: Gustavo Chaves

Tua ausência

Numa angústia contida dentro do meu ser
Eu imploro o teu amor amigo
E a tua ausência, enquanto me faz sofrer
Deixa-me, no mundo, completamente sozinho

E quando eu caminho sem rumo
Tentando encontrar os teus carinhos
Surgem as lembranças de um amor confuso
Das noites que não dormi ao teu lado, intranquilo

Mas nada que eu faça vai trazer você de volta
Apenas uma imagem do seu sorriso encantador
Que me fez feliz por muitas noites, e que agora
Me faz morrer de saudades do teu amor.



Autor: Gustavo Chaves

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Ser poeta

O poeta ele vive de sonhos
Vive de supostos acasos
O poeta ele vive de encontros
Daqueles que se resumem em fatos

Mas o poeta também vive de dúvidas
Vive de procuras, eternas procuras
O poeta ele vive de saberes
Daqueles que se resumem em experiências duras

Ser poeta é difícil
E fascinante ao mesmo tempo
O poeta vive a beira de um precipício
Escrevendo a vida a cada momento

Apesar da vida inconstante
Quero continuar a ser poeta
E escrever sobre tudo a todo instante
Pra sentir minha vida mais completa.

Autor: Gustavo Chaves

Minha vida sem você

Minha vida está como o dia de hoje
Ora faz sol, ora faz chuva...
Não tem estação definida
Não há folhas voando na rua

Sem a lua, a noite é sem graça
Um céu sem estrelas é apenas escuridão
Não há casais namorando na praça
Não há folhas jogadas ao chão

Esta é a minha vida sem você,
Sem lua, sem estrelas, sem estação
E eu sou como as folhas que ninguém vê
Que voam das árvores para qualquer direção.


Autor: Gustavo Chaves

A moça que passa

Essa chuva que cai, sem piedade de nós
amantes do bom tempo
Nos deixa trancados, a sós,
junto ao nosso sofrimento

Ponho minha cara a tapas na janela
e o vento judia de mim
Além de chuva ainda existe esse vento frio
Mais um motivo pra eu permanecer aqui

Cartas, músicas, poemas...
Nada disso me tira do peito a vontade
de desbravar o mar que bem ali se encontra
Meio as desejáveis verdades, diante das verdes águas claras

Diante da janela, permaneço
A única bela visão que tenho é a vizinha moça
Que passa e me olha como se sempre me desejasse
Ah, se eu pudesse... se esse mau tempo ajudasse...

Falta coragem, mas
quando me eu der contar de que o mau tempo limpou
terei coragem de sair e perceber  que o sol saiu,
que o céu se abriu e que a moça passou.


Autor: Gustavo Chaves